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Metade dos brasileiros considera fazer transição de carreira, mostra estudo

Áreas da tecnologia são consideraram as mais promissoras por 76% dos entrevistados; Inteligência emocional é citada como a habilidade comportamental mais importante para o movimento profissinal
28 de mar. de 2025  · 5 min de leitura

É inegável que o trabalho é um dos pilares essenciais na vida moderna. Uma escolha que pode começar como um sonho de infância ou partir de uma definição mais racional, certamente é uma das grandes decisões na trajetória de todos.

No entanto, diferentemente do que é tido por muitos, ela não precisa ser permanente. Realizar uma transição de carreira não só é possível, como vem sendo cada vez mais comum e desejado por muitos profissionais.

É o que mostra uma pesquisa recente que revelou que metade dos brasileiros (51%) não só estão dispostos a fazerem uma transição de carreira no futuro, como acreditam que este tipo de movimento profissional será ainda mais comum para as atuais e novas gerações, segundo 56% dos entrevistados. Os dados são de um estudo realizado pela DataCamp que investigou a relação dos brasileiros com a ideia de mudar de profissão.

Ainda segundo o levantamento, uma parcela de 17% dos respondentes da pesquisa acham o movimento de transição de carreira positivo, mas tem receio de arriscar, enquanto outros 16% também encaram como ação benéfica, mas sentem que o mercado de trabalho não está favorável no momento. Apenas 6% dos entrevistados não consideram a possibilidade como promissora para si. 

Quando perguntados sobre a relação entre a mudança de carreira profissional para as pessoas desta e das próximas gerações, além de entenderem que o movimento será cada vez mais frequente, os respondentes (40%) acreditam que a tendência também depende da área de atuação dos profissionais

Áreas mais promissoras

São diversas as motivações que levam um profissional a buscar uma transição de carreira. Insatisfação com a área de atuação, má remuneração e falta de perspectiva de crescimento são apenas alguns dos fatores que motivam os trabalhadores a trocarem de profissão - e que pesam no momento de escolha da nova área. Mas o que parece ser um consenso geral no tema, é que as áreas mais favoráveis para quem busca uma nova carreira estão relacionadas aos campos da tecnologia. 

Isso porque, para 76% dos entrevistados, profissões da tecnologia, como programação, desenvolvimento de software, cibersegurança, são as mais promissoras para quem deseja mudar de carreira atualmente. Na sequência, aparece o campo da inteligência artificial e machine learning, indicado por 72% dos internautas.

Outras áreas citadas com expressividade foram Comunicação e Marketing Digital (47%); Finanças, em campos como planejamento financeiro, contabilidade, administração (30%); Vendas e Gestão Comercial (23%); Sustentabilidade, ESG e Energias Renováveis (22%), e áreas do design, como design gráfico e design de produto (22%).

Martijn Theuwissen, COO da DataCamp, fala das oportunidades profissionais dentro das áreas de tecnologia. “Não é difícil de entender o porquê de os campos da tecnologia se destacarem quando o assunto é transição de carreira. A área, de modo geral,  não só segue em crescimento, como vemos novas especialidades surgindo a cada dia. A criação da inteligência artificial revolucionou tudo que sabemos sobre tecnologia não à toa ela aparece no ranking, em segunda colocação, como área mais promissora , mas seu surgimento nos mostra que ainda há muito para ser descoberto.”

Habilidades essenciais

Além da escolha da área, algumas das competências mais valorizadas pelo mercado de trabalho atualmente são as habilidades comportamentais. Se o desenvolvimento de conhecimentos técnicos são essenciais, as chamadas soft skills não ficam para trás quando o assunto é encontrar uma nova oportunidade e mudar de carreira.

Quando o assunto são as habilidades comportamentais, algumas se destacaram entre os entrevistados do estudo, com a inteligência emocional aparecendo em primeira colocação, com 67% das respostas. Na sequência aparecem a comunicação interpessoal (65%), capacidade de aprender (63%); trabalho em equipe (60%), e resolução de problemas (58%).

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